domingo, 20 de dezembro de 2009

Boas Festas


Desejamos a todos um feliz Natal e um 2010 em grande!
Foi um prazer partilhar convosco ao longo do semestre, esta nossa experiência pelo mundo da educação técnologica!

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Weblogs: um novo recurso no novo paradigma educacional

"Um blog (contracção do termo "Web log"), também chamado de blogue em Portugal, é um site cuja estrutura permite a actualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou "posts". Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog. Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs."(*)

Um blogue tornou-se assim, um recurso e um meio comunicacional numa era e numa realidade em que a tecnologia e o digital comanda toda a sociedade e toda a informação/comunicação que nela existe.
Desta forma, como trabalho de investigação, a minha proposta consiste no estudo deste nova ferramenta educacional, aliada a um novo paradigma comunicacional, informacional e de partilha de ideias com o intuito de dar continuidade do espaço de sala de aula para o mundo digital em que vivemos.


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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Nova Tecnologia vs Velha Escola

   O, já tão por nós referido ao longo do semestre, projecto “Magalhães” visa produzir o primeiro computador portátil concebido em território português. Este computador destina-se apenas às crianças do primeiro ciclo escolar, ou seja, as situadas na faixa etária entre os 6-10 anos de idade.

  Para além da introdução de cerca de 500 mil pc’s nos lares portugueses, uns dos grandes objectivos consórcio JP Sá de Couto e Prológica, em parceria com a Americana Intel, será a exportação do equipamento não só para a Europa, como também América Latina e África.
  O custo de produção rondará os 180€, e a diferença entre o custo de produção e o preço final, ficará a cargo não só do estado Português como das entidades privadas envolvidas neste projecto.
  O Magalhães chegou em Setembro às escolas, e a minha pergunta é:

 "Estavam/Estão os professores preparados para este novo modelo de ensino? Terão sido "educados" para ensinar através do computador?"

  É a partir desta pergunta que estou a realizar o meu estudo/investigação. Tenho feito inquéritos a professores da pré e do ensino primário e, não desvendando resultados, as respostas não variam muito.
 
Resta-me desejar (aos meus colegas) um óptimo trabalho (investigação) e umas BOAS FESTAS!

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Programa E-learning e as crianças com deficiências motoras

Os processos de aprendizagem à distância de que muito já temos falado neste nosso blog revelam algumas desvantagens nomeadamente ao nível das relações sociais, mas apresentam também diversas e importantes vantagens. Uma dessas vantagens é a utilidade que este género de programas pode ter na vida de crianças com deficiências motoras e como tal, incapacitadas de frequentar a escola pelo meio regular. Não esquecendo obviamente o papel fundamental dos pais e professores orientadores das plataformas, este pode ser um método precioso que ajudará na instrução destas crianças e nos seus progressos a nível de aprendizagem.

Desta forma e no âmbito do trabalho de investigação que devemos fazer nesta cadeira de Comunicação Digital, propus-me a desenvolver este tema, recorrendo a uma tentativa de ajuda por parte da Liga Portuguesa de Deficientes Motores e do Ministério da Educação na área do Plano Tecnológico da Educação e recorrendo às pesquisas já efectuadas nesta área pelo Professor australiano Gerard Goggin.
No final partilharei convosco todas as minhas conclusões.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

Educação e Cibercultura: uma nova relação com o saber

O filósofo contemporanêo Pierre Lévy defende que "qualquer reflexão sobre o futuro dos sistemas de educação e de formação na era da cibercultura deve ser fundamentada numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber". Deste modo, faz na sua obra algumas constatações sendo que a primeira diz respeito à velocidade com que surgem e se renovam os saberes, sendo que pela primeira vez na história da humanidade a maioria das competências adquirirdas por uma pessoa no início da sua carreira profissional estarão desactualizadas no final da mesma. Em segundo lugar, constata que a transacção de conhecimentos que diz respeito à nova natureza do trabalho não para de crescer e que assim, trabalhar quer cada vez mais dizer aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. Por fim afirma ainda que o ciber espaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam diversas funções cognitivas como a memória, a imaginação, a percepção sensorial e os raciocínios. Por sua vez essas mesmas tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação e novos estilos de conhecimento.
Até ao século passado o conhecimento era passivel de ser calculado. No entanto, a partir do século XX com a progressiva descoberta da diversidade do mundo tornou-se evidente que o cohecimento passou definitivamente para o lado do impossível de calcular, isto é, hoje temos a hipótese de saber muito mais do que alguma vez imaginámos e de facto, as nossas criançãs têm hoje muito mais conhecimentos do que os adultos das gerações passadas.

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Era Digital. Did you know?

Educação para os média

No seu livro "Educação para os média", publicado em 1998, o professor universitário e espcialista em estudos dos média, José Carlos Abrantes, afirma que a educação a este nível se trata do conjunto de respostas educativas perante o contacto da população com os próprios meios de comunicaçãi. O autor afirma também que estas respostas não se podem levar em consideração por si só, mas sim que é necessário ter em conta os contextos escolares e familiares. Segundo diversos estudos do Canadá e E.U.A: os média não são puros reflexos da realidade externa como é habitual ouvirmos, mas são sim sistemas simbólicos que necessitam de ter uma leitura activa. Isto é, a realidade não é apenas reflectida ou transmitida, é também produzida e construída pelos meios de comunicação. Nos últimos anos a presença maciça da televisao deu grande projecção às imagens e aos sons na construção de programas de educação para os média e como tal a educação passou assim a implicar uma componente de leitura de mensagens já produzidas por outros.
O autor afirma ainda que a educação para os média adquire uma dimensão prioritária e aglutinadora em relação aos novos saberes que batem à porta das escolas. Essas representações funcionam como instâncias organizadoras de emoções, de conhecimentos, de valores e de atitudes que obrigatoriamente se repercutem em todos os modos de aquisição do saber que dos alunos quer dos professores.

Logout, CMR

A Internet como recurso educativo

Segundo Paulo Serra, docente da Universidade da Beira Interior, utilizar a Internet como recurso educativo pode ser realmente muito interessante, mas a forma como a escola se deve servir dela é o ponto principal da sua problemática.
No seu estudo, começa por enaltecer um pensamento do filósofo alemão Peter Sloterdijk que diz: "Tal como o livro perdeu a luta contra os circos durante a Antiguidade, a escola poderia hoje falhar face às forças de educação indirectas, por exemplo a televisao, na falta de uma nova estrutura educativa.". No entanto, Sloterdijk não nos transmite qual deve ser esta nova estrutura educativa necessária e deixa-nos assim a tarefa de reflectir sobre ela. Mas sabemos sim, segundo Paulo Serra que esta não pode caminhar no sentido oposto aos média e tal como diz o ditado: se nao os podes, vencer junta-te a eles. Deste modo, a escola deve fazer uso dos meios de comunicação a seu favor e a Internet deve aprofundar e ampliar cada uma das possibilidades educativas já anteriormente permitidas pelos meios de comunicação sendo assim utilizada como fonte de informação, como agente produtor de interactividade, como recurso pedagógico/didáctico, como instrumento de materialização de projectos ou até mesmo como o proprio objecto de estudo.

Logout, CMR

Sátira ao computador Magalhães

Caros Colegas, como prometido na nossa apresentação aqui está o sketch dos Gato Fedorento que satiriza o Magalhães e que não tivemos tempo de mostrar na totalidade em aula, e aproveitando colocámos mais um sobre o mesmo tema.
Obrigada aos Gatos por momentos de pura comédia inteligente como estes.




quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"Da comunicação de massa à comunicação em rede"

No seu trabalho o professor do ISCTE e investigador Gustavo Cardoso destaca os modelos comunicacionais e a sociedade de informação como agentes essenciais na passagem de uma comunicação de massa para uma comunicação em rede. Tendo-nos sido proposto que analisássemos este seu trabalho numa apresentação oral na cadeira de Comunicação Digital, começámos por referir que os últimos 15 anos foram sem dúvida de forte mudança no panorama tecnológico. Estas mudanças revelaram-se não só ao nível da inovação tecnológica, como também ao nível dos novos meios de comunicação e dos novos processos de mediação. Segundo Cardoso, o principal motivo para que tantos e tantos investigadores dedicam grande parte do seu tempo ao estudo do processo de modelação social e cultural deve-se à centralidade e ao poder que os media desempenham na nossa sociedade. Um desses autores é o sociólogo espanhol Manuel Castells que distingue duas dimensões cruciais para compreender o sistema dos media: a organização em rede da sociedade e o processo de auto comunicação de massa. No entanto, não nos podemos esquecer de abordar os diferentes modelos comunicacionais e desta forma é neste ponto que se coloca a questão principal: existe ainda uma comunicação em massa ou chegámos a um novo patamar de comunicação em rede?

Para responder a esta questão é impossível não referir o papel da Internet, que é quem no fundo está na base desta rede, tendo como precioso auxiliar a nova era dos aparelhos convergentes cujo sucesso e utilidade o autor acaba no entanto por questionar. Certo é, que é a própria análise teórica das nossas escolhas que individualiza os media, uma vez que enquanto seres sociais não usamos apenas um único media, mas sim combinamo-los entre si, usando-os em rede.
Todo este processo tem como pano de fundo a globalização comunicacional do século XX e todo o seu panorama de desenvolvimento, desde a função inicial dos media e de quem trabalha com eles até à sua função na actualidade. Tudo isto nos remete para o papel activo que hoje desempenhamos na sociedade participando no espaço público e sendo criadores de opinião enquanto utilizadores-inovadores.
Todas as sociedades são assim caracterizadas por modelos de comunicação e não apenas por modelos informacionais, e não importa de que forma, mas todos nós enquanto utilizadores lidamos diariamente com pelo menos um meio de comunicação.
Destaquemos então a ideia de que já ultrapassámos o modelo de comunicação interpessoal em que a informação passava de boca em boca, o modelo de comunicação de “um-para-muitos” na era inicial da imprensa e, à partida, tudo indica que estamos  agora também a ultrapassar o modelo de comunicação em massa sob a existência de um quarto modelo que podemos apelidar de comunicação em rede.
Esperemos então pela valiosa opinião de mais estudiosos da comunicação, no entanto, podemos acrescentar que considerando a hipótese da sua existência, este quarto possível modelo comunicacional certamente não substituirá os outros três, mas pelo contrário irá articulá-los.

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Buzz - PlayStation2


No mundo da educação digital é importante mencionar o papel dos videojogos didácticos. De entre os muitos que existem deixamos a sugestão do divertido BUZZ da PlayStation2!!

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Os Substitutos


Título Original: Surrogates

Intérpretes: Bruce Willis, Radha Mitchell, Rosamund Pike, Ving Rhames

Realização: Jonathan Mostow

Género: Acção, Ficção Científica, Thriller

Duração: 1h28mins

Origem: EUA


Site Oficial: http://chooseyoursurrogate.com/

Sinopse: Num futuro próximo, os humanos vivem isolados nas suas casas e só interagem com os elementos exteriores através de entidades robóticas que lhes servem de extensão do próprio corpo. Quando várias dessas criaturas são assassinadas, caberá a um polícia investigar o sucedido através do seu próprio sósia mecanizado. Só que os eventos acabam por forçá-lo a abandonar o isolamento e sair para o exterior, para desvendar toda a teia conspirativa por trás dos crimes.

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Gripe A: Pais querem filhos a estudar em casa durante a recuperação

Nos primeiros dias estão mais prostrados, com febre alta, dores de cabeça, de garganta ou de barriga, mas só depois de sete dias é que podem regressar à escola. Até lá, os alunos com sintomas de gripe A podiam ir fazendo trabalhos para acompanhar o que se passa na sala de aula, defendem os pais. No entanto, a actuação das escolas varia muito.

Há professores que mandam trabalhos para casa, outros telefonam aos encarregados de educação e informam sobre o que os educandos podem ir fazendo enquanto não regressam à escola. Os mais tecnológicos deixam exercícios ou propostas na plataforma Moodle (um sistema on-line usado pelas escolas para informação e gestão da aprendizagem) para os alunos consultarem, ou enviam trabalhos por correio electrónico. O problema, dizem alguns directores de escolas contactadas pelo PÚBLICO, é que nem todos os pais se preocupam com esta matéria e muitas famílias não têm acesso à Internet.


A plataforma Moodle pode ser a solução. Muitos docentes das escolas das Piscinas dos Olivais, em Lisboa, da D. Afonso III, em Faro, e da EB 2, 3 de Aradas, em Aveiro, estão inscritos e utilizam-na com regularidade. Contudo, nem todos os alunos têm acesso, alertam os responsáveis.
"Foi deixado ao critério das escolas quais as actividades a desenvolver", resume Maria José Viseu, presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (Cnipe), que revela que se há pais para quem os trabalhos de casa são importantes, outros consideram que a actualização do aluno deve ser feita em sala de aula.
Mas há outra opção, alerta a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap): a plataforma da Escola Virtual, da Porto Editora (PE). "Se no 2.º período se confirmar a epidemia prevista, a opção de teletrabalho pode revelar-se importante", defende Albino Almeida, presidente da confederação, para quem os alunos não devem deixar de trabalhar no período em que estão em casa.
Através da Escola Virtual, os professores podem comunicar com os alunos pela Internet, além de esta plataforma oferecer manuais e exercícios para todos os anos. Em Agosto, a PE propôs ao Ministério da Educação negociar a Escola Virtual para todas as escolas mas, até hoje, ainda não recebeu qualquer resposta, informa Paulo Gonçalves, porta-voz da empresa.
Para já, os professores ainda não estão a faltar muito por causa da gripe A, informam as escolas. Por isso, concluem, as substituições têm sido feitas dentro da normalidade.

in Público, 2009.11.17
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sábado, 7 de novembro de 2009

Tim O'Reilly e a Web 2.0: um novo (futuro) presente

Foi no ano de 2001 que se deu o chamado "boom" da Internet com a consagração do termo da Web 2.0

 
Tim O'Reilly em What Is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software "tenta definir o conceito de Web 2.0 e explicar as suas implicações na nova geração [tecnológica]".
Após 8 longos anos de revoluções e modificações no espaço digital, algumas críticas e dúvidas ainda perduram quanto à utilização e quanto à verdadeira realidade da Web 2.0.
Neste texto, O'Reilly reflecte sobre os principais príncipios desta nova realidade, sendo o princípio da inteligência colectiva, aquele que se revela fundamental para a perpetuação e adaptação da web 2.0 na nossa realidade social. Empresas e instituições como a Ebay, Amazon, Wikipédia ou o Flickr, são hoje os melhores exemplos do que está exposto como base no processo da web 2.0: as contribuições e a actividade dos utilizadores. Esta actividade dos utilizadores, acaba por ser uma das características mais apontadas como duvidosas por parte dos críticos já que o conteúdo muitas vezes, acaba por não ser o mais correcto e o mais confiável mas, apesar de opiniões contraditórias, esta nova aplicação por parte da web 2.0 veio revolucionar totalmente a dinâmica de produção de conteúdo.
Mas O'Reilly, a par do princípio da dinâmica de produção de conteúdo, define outros 7 princípios que esclarecem de forma geral e abrangente, as competências centrais da Web 2.0:
  1. Serviços e não software empacotado, com “escalabilidade” de custo eficiente;
  2. Controlo sobre fontes de dados únicas e difíceis de serem recriadas, enriquecendo quanto mais as pessoas as utilizarem;
  3. Confiança nos utilizadores como "co-activos" [na produção de conteúdo];
  4. Agregação da inteligência colectiva;
  5. Estimular o auto-serviço para, e do cliente;
  6. Software para vários dispositivos e;
  7. Interfaces de utilizador, modelos de desenvolvimento e modelos de negócios leves.
Desta forma, após a indicação e explicação dos 7 componentes principais da web 2.0, O'Reilly conclui afirmando:

"The next time a company claims that it's "Web 2.0," test their features against the list above. The more points they score, the more they are worthy of the name. Remember, though, that excellence in one area may be more telling than some small steps in all seven."


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ZOHO



No passado dia 29 de Outubro, calhou-nos em sorte apresentar o texto "From Mass Network Communication" de Gustado Cardoso no site Zoho.
Preocupámo-nos, antes de olhar para o texto, em explorar o site. Deparámo-nos com uma aplicação muito semelhante ao Power Point.
Registámo-nos, procedimento comum em qualquer site web 2.0 e "mergulhámos" no ZOHO. Encontrámos um site que proporciona a execução de apresentações em slides, com possibilidade de animações, alterações de cor e padrões de fundo e inserção de imagens e vídeos.
A vantagem que encontrámos foi a facilidade com que se aprende a mexer na ferramenta, muito devido à semelhança com o Power Point. Contudo, é muito fácil "perdermo-nos" no ZOHO, na medida em que não nos singimos a 5 ou 6 slides e quando damos por nós já estamos com três dezenas feitas. Talvez seja esta a maior desvantagem, a par do facto de não ser permitido guardar a apresentação, ou seja, só quando entramos no site é que temos acesso à apresentação feita.

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PARABÉNS E-MAIL

O primeiro e-mail foi enviado no dia 29 de Outubro de 1969, há precisamente 40 anos. O autor desta primeira mensagem de correio electrónico foi Leonard  Kleinrock, professor da Universidade da Califórnia e continha apenas as letras "LO" que significavam "login".
Esta ferramenta que veio revolucionar a comunicação é hoje indispensável no quotidiano de qualquer cibernauta, o que nos leva a pensar como seria hoje a nossa vida se o e-mail não existisse.
Assim esperamos muitos mais anos e aguardamos as suas novas evoluções.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"Novos modelos de leitores electrónicos nos EUA" por Lusa (20-10-2009)



Dois novos modelos de leitores de livros electrónicos vão ser lançados no mercado americano - o "Que, da Plastic Logic, esperado para o início de 2010, e o "Alex", da Spring Design, que pode chegar às lojas antes do fim do ano.

O modelo "Que" deverá ser formalmente apresentado no grande salão da electrónica de Las Vegas em Janeiro mas a empresa Plastic Logic já mostrou a fotografia de uma fina "tablete" negra, tendo explicado que o leitor não se destina apenas aos leitores de romances mas também aos homens de negócios, pois o aparelho lê formatos comuns no meio empresarial, como Pdf, PowerPoint, Excel.
Quanto ao "Alex", vai funcionar tendo por base o sistema Android do Google, e deverá ter dois ecrãs: um clássico, a preto e branco, para a leitura de documentos electrónicos, e outro de cristais líquidos e a cores, para navegar na Internet.
Os dois novos leitores foram divulgados na véspera de uma conferência de imprensa da cadeia de livrarias Barnes and Noble, que anunciou a sua intenção de entrar no mercado das edições digitais.
Actualmente, é o livro electrónico Kindle, do distribuidor em linha Amazon, que domina largamente o mercado americano, seguido de Sony, que propõe diversos modelos.
No mercado dos EUA, marcam ainda presença o britânico Interead e o holandês IREX, correndo rumores de que a Apple lançará em breve com um leitor topo de gama.
De acordo com o gabinete de marketing Forrester Research, o mercado americano dos livros electrónicos vai chegar aos três milhões de unidades este ano e o dobro em 2010.

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"O Fio do Horizonte" de Eduardo Prado Coelho


Neste seu artigo para o jornal "Público" o professor e escritor pretende chamar a atenção para o uso, nem sempre benéfico, de suportes multimédia.
Nos últimos anos tornou-se essencial que qualquer tipo de apresentação em público seja acompanhada por uma ferramenta tecnológica de forma a que exista mais dinâmica e que a audência possa ser cativada constantemente. No entanto, tal como o exemplo que o autor fornece neste artigo, este acompanhamento nem sempre é necessário, podendo mesmo tornar-se repetitivo e aborrecido.
Neste caso, falávamos de uma conferência onde após o orador ter exposto as suas ideias, e consoante a temática, mostrava imagens ilustrativas um tanto ao quanto previsíveis para corroborar a ideia exposta. Esta "praga" é uma prática corrente na maioria dos encontros que envolvam um orador e uma audiência.
Na sua opinião, Prado Coelho defendia que a comunicação deve ser levada a cabo de forma simples para que se estabeleça uma maior cumplicidade com quem nos ouve ou lê, e para atingir esse objectivo devemos criar as condições exactas, encontrando a melhor forma de fazer chegar a mensagem ao seu destinatário.
Portanto, temos assim uma prova de que a tecnologia, ao contrário do que possamos pensar, pode por vezes não representar tanta importância nas nossas actividades, podendo até prejudicar-nos, tomemos como exemplo a forma cativante com que os oradores da Grécia Antiga  transmitiam as suas ideias sem precisar de recorrer a qualquer outro suporte que não a retórica.

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Is google making us stupid?

in What the Internet is doing to our brains

BY NICHOLAS CARR
 
"And what the Net seems to be doing is chipping away my capacity for concentration and contemplation."

Ousamos começar o nosso post não só com um depoimento que poderia ser traduzido em português para "E o que a Net parece estar a fazer é lascar a minha capacidade de concentração e contemplação", como com o desafio de vos fazer responder à pergunta que Nicholas Carr fez: Estará o google a tornar-nos estúpidos?"

Avancemos para a nossa resposta.
No âmbito da nossa temática, escola digital, iremos responder na perspectiva das crianças.

A criança inicia o processo de socialização desde o momento em que nasce. A primeira educação que recebe é em casa. Com cerca de 3 anos vai para o jardim de infância "aprender a ser criança junto de outras crianças". Com 5/6 entra na escola primária e inicia assim a sua educação direccionada para o futuro.
A criança de hoje já sabe o que é o computador, a internet e prefere-as aos meios tradicionais, tais como os livros e os quadros a giz.
O nosso Governo tem mostrado grande interesse em "digitalizar" os nossos alunos, mas será essa a melhor solução? Ensiná-los a mexer nos computador antes de folhear um livro não será o mesmo que ensinares-lhe a andar de patins antes deles aprenderem a andar?

Nicholas Carr em "Is Google making as stupid?" fala-nos nos malefícios da internet. Malefícios esses, não directos, mas que se mostram ao longo dos tempos. Nicholas dá-nos a conhecer depoimentos de pessoas que antigamente devoravam livros com gosto e, a partir do momento que os seus olhos se apaixonaram pelo ecrã do computador, perderam essa aptidão. Mais do que três páginas é um martírio, ler o livro inteiro um sacrificio!

Haverá uma idade correcta para "conhecermos" os computadores? Sem querermos ser saudosistas ou tradicionalistas, a nossa geração, apesar de muito tecnológica, só abriu as portas à tecnologia um pouco antes da entrada na faculdade, pelo menos quanto ao uso diario e quase "excessivo" e não perdemos muito com isso, verdade?

Para além da aprendizagem poder ser enviezada com má informação não filtrada de sites enciclopédicos, o que dizer dos nossos olhos (24 horas abertos para o mundo) e da nossa coluna (24 horas na mesma posição, sem descanso). Não nos interpretem mal, o que seria de nós sem tecnologia, mas não será muito forte exigir conhecimento cibernético a uma criança de 6 anos?

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Uma nova visão do futuro.

Nos nossos dias, estamos constantemente a ser "bombardeados" com notícias, informação, problemáticas e questões relacionadas com a nossa sociedade, com o nosso mundo. Muitas destas referem-se a temas actuais como novos actos eleitorais, como mudanças no nosso país e no nosso planeta. Guerras, bombardeamentos, crises em muitos dos sectores nacionais e internacionais, violência e desastres são já temas banais e constantes no quotidiano de qualquer indivíduo. Mas, outras questões também se levantam, outras questões também se impõem.
E as novas tecnologias? Não são elas também responsáveis por novas mudanças e por novas realidades sociais?
O mundo tecnológico, profissional e, até pessoal, sofreu profundas alterações. Relações foram modificadas ou perdidas. O mundo escolar e universitário foi alterado. A biblioteca foi substituída por uma biblioteca virtual, os livros foram substituídos por emails e documentos interactivos.

Eis, "A Vision of Student Today"...




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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ontem, Hoje e Amanhã

Abaixo mostramos um vídeo sobre a diferença entre a educação de ontem, de hoje e a de amanhã, bem como as diferenças territoriais no que diz respeito ao aproveitamento escolar.



Gostariamos de deixar uma pergunta aos nossos leitores: Acham que a tecnologia beneficia ou prejudica o aproveitamento escolar? Seja qual for a tua resposta, porquê?



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sábado, 10 de outubro de 2009

"Everything bad is good for you"

O título da obra do americano Steve Johnson, "Tudo o que é mau faz bem" na tradução portuguesa, desperta à partida a nossa atenção de uma forma especial pelas palavras antónimas que o compõem. O autor encarrega-se de mostrar aos seus leitores o reverso da moeda naquilo que diz respeito às novas formas de comunicação. Dando especial enfoque aos video jogos e não esquecendo de referir os aspectos negativos que estes reconhecidamente arrastam consigo, Johnson prefere ter uma visão optimista. Afinal, não é assim tão prejudicial para a vida de uma criança ou adolescente passar horas por dia em frente de um ecrã, onde toda a sua atenção está focada num qualquer jogo que envolva futebol, violência, corridas de carros ou qualquer outra temática. Bem pelo contrário. Afinal tudo isto pode tornar os jovens mais inteligentes, atribuir-lhes uma maior capacidade na tomada de decisões, ajudar largamente no seu desenvolvimento cognitivo e contrariamente a tudo o que se possa pensar não é um factor assim tão grave de isolamento social. Numa comparação um tanto ou quanto singular, o autor afirma que chega mesmo a ser mais saudável do que ler um livro, pois a leitura é um acto que praticamos sózinhos enquanto que jogar além de o podermos fazer com  mais do que uma pessoa, ainda nos insere num grupo social com quem partilhamos o gosto por este género de entretenimento, seja na escola ou até mesmo no trabalho.
Johnson defende assim que a sociedade contemporânea deve atenuar a desvalorização técnologica, quebrando com os juízos de valor pré-defenidos que dizem que hoje em dia esta é essencial mas prejudica a nossa saúde física e intelectual. A humanidade deve acompanhar a tendência natural para a qual a sociedade caminha a passos largos e abrir-se assim para as novas experiências que nos deixarão ver mais além.
A ser totalmente verdade, a forma de pensar do autor alivia as nossa preocupações mas estamos certos de que como em tudo na vida quando fazemos algo na medida certa, isso nunca é prejudicial.
Quanto às nossas crianças que vivem nesta escola cada vez mais digital, têm agora mais uma desculpa para passar mais algum do seu tempo em frente do ecrã.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Michael Wesch - "Web 2.0... The Machine is Us/ing Us"

"Michael Lee Wesch (born June 22, 1975) is assistant professor of cultural anthropology at Kansas State University. Wesch's work also includes media ecology and the emerging field of digital ethnography, where he studies the effect of new media on human interaction.
Wesch is launching the Digital Ethnography Working Group, a team of undergraduates exploring human uses of digital technology. Coinciding with the launch of this group, Wesch created a short video, "Web 2.0... The Machine is Us/ing Us." Released on YouTube on January 31, 2007, it quickly became the most popular video in the blogosphere and was viewed over 7 million times."



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"Mimi" na Web 2.0



Faz como nós! Cria a tua personagem digital ou caricatura os teus amigos em http://roxik.com/pictaps/.
Diverte-te!


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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma nova experiência, uma nova biblioteca (virtual).

"A Cushing Academy, uma escola secundária privada do Massachussetts, EUA, decidiu que os livros são uma tecnologia ultrapassada e vai trocá-los por versões digitais.


O novo centro de aprendizagem de 500 mil dólares (cerca de 350 mil euros) irá oferecer dezoito leitores de e-book Amazon Kindle e Sony, televisores planos, uma cafetaria e cubículos de estudo onde os alunos poderão usar os portáteis.
James Tracy, reitor da escola, disse ao Boston Globe que "quando olho para os livros, vejo uma tecnologia ultrapassada, tal como os pergaminhos foram ultrapassados pelos livros". Tracy acrescentou que "Não se trata de recriar o Fahrenheit 451. Não estamos a desencorajar os alunos de ler. Vemos isto como uma forma natural de lidar com tendências emergentes e optimizar a tecnologia".


O reitor espera que os 20 mil livros da biblioteca transitem para uma versão virtual, juntando-se a um catálogo muito maior a que os alunos terão acesso. Devido às limitações de espaço, a escola tem vindo a doar os antigos livros a escolas locais e bibliotecas."


Márcio Florindo, in exameinformatica.pt
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A Escola no Second Life



"Second Life is an online 3D virtual world imagined and designed by you. From the moment you enter Second Life, you’ll discover a universe brimming with people and possibilities.(...) Create and customize your own digital 3D persona, also known as your avatar."


in secondlife.com
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Projecto Magalhães

"O Magalhães é o primeiro grande computador ibero-americano."
José Sócrates

Tal como o nosso primeiro-ministro, o Magalhães é também adorado por uns e odiado por outros. Este foi um dos grandes projectos apresentados por José Sócrates no seu primeiro mandato, contudo parece não ter alcançado o sucesso desejado. O número de portáteis fabricados ronda os 500 mil e trata-se assim do resultado de uma parceria entre várias empresas nacionais, tendo como destino final ser entregue a um público-alvo composto por crianças do primeiro ciclo, entre os 6 e os 10 anos.
A sua distribuição pelas escolas iniciou-se nos primeiros meses deste ano e apesar do custo de produção ser cerca de 180 euros, foram vendidos a um preço entre os 20 e os 50 euros. No entanto a distribuição foi gratuita no que toca aos alunos do primeiro escalão da acção social escolar.
Contudo, em Outubro de 2009 e com o início deste novo ano lectivo, o balanço feito revela que existem ainda muitos alunos sem Magalhães o que leva a concluir que o objectivo inicial não foi 100% cumprido.


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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Educação Computorizada

"Estamos num momento especial na história da Educação, num ínterim entre o giz e o computador. Essa transição gera expectativas, impõe novas posturas para se organizar e gerenciar uma escola, uma sala de aula, pessoas. É importante re-situar as funções do professor, de seu trabalho no tempo, aproveitando suas experiências, frutos de uma história, e que indicam a necessidade de se adotar novas posturas para que as mudanças sejam emergentes do mundo sejam acompanhadas."
Maria Lúcia Santos





Nos últimos anos, a era digital transformou toda a sociedade. Transformações verificadas a nível social, económico, político, tecnológico e, também, a nível da educação.
Num mundo revolucionado pelas novas tecnologias e pela rapidez e partilha de informação, permitido pelo desenvolvimento da Internet, também as escolas foram obrigadas a adaptar-se ao chamado "novo mundo digital". Como Maria Lúcia Santos entitulou o seu livro, "Do Giz à Era Digital", as modificações foram inúmeras. O giz passou a teclado, o quadro passou a monitor, o caderno passou a portátil, o aluno passou a utilizador e o professor passou a "facilitador".
Tecnologia, interactividade, modernidade são assim os sinónimos subjacentes a este novo conceito de escol@ digital.

Muitas outras transformações são visiveis nesta nova era. A relação professor-aluno tornou-se numa relação computorizada, o e-mail surge como veículo de comunicação e esclarecimento de dúvidas e matéria a ser leccionada... o nome do aluno foi substituído pelo seu correio electrónico e a sua presença foi substituída pela sua fotografia de username.






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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

(De) Regresso às aulas (digitais)

Bem-vindos ao nosso blog e a mais um ano lectivo.
Daqui em diante pretendemos explorar o universo das novas tecnologias no contexto escolar percebendo até que ponto estas são importantes e beneficiam o aproveitamento do aluno. Tentaremos ser o mais explícitas possivel e abordar os temas da forma mais interessante e animada que encontrarmos.


Comentem e contribuam também para enriquecer o nosso blog.
Obrigada.




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