domingo, 20 de dezembro de 2009

Boas Festas


Desejamos a todos um feliz Natal e um 2010 em grande!
Foi um prazer partilhar convosco ao longo do semestre, esta nossa experiência pelo mundo da educação técnologica!

Logout, CMR

Weblogs: um novo recurso no novo paradigma educacional

"Um blog (contracção do termo "Web log"), também chamado de blogue em Portugal, é um site cuja estrutura permite a actualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou "posts". Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog. Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs."(*)

Um blogue tornou-se assim, um recurso e um meio comunicacional numa era e numa realidade em que a tecnologia e o digital comanda toda a sociedade e toda a informação/comunicação que nela existe.
Desta forma, como trabalho de investigação, a minha proposta consiste no estudo deste nova ferramenta educacional, aliada a um novo paradigma comunicacional, informacional e de partilha de ideias com o intuito de dar continuidade do espaço de sala de aula para o mundo digital em que vivemos.


Logout, R

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Nova Tecnologia vs Velha Escola

   O, já tão por nós referido ao longo do semestre, projecto “Magalhães” visa produzir o primeiro computador portátil concebido em território português. Este computador destina-se apenas às crianças do primeiro ciclo escolar, ou seja, as situadas na faixa etária entre os 6-10 anos de idade.

  Para além da introdução de cerca de 500 mil pc’s nos lares portugueses, uns dos grandes objectivos consórcio JP Sá de Couto e Prológica, em parceria com a Americana Intel, será a exportação do equipamento não só para a Europa, como também América Latina e África.
  O custo de produção rondará os 180€, e a diferença entre o custo de produção e o preço final, ficará a cargo não só do estado Português como das entidades privadas envolvidas neste projecto.
  O Magalhães chegou em Setembro às escolas, e a minha pergunta é:

 "Estavam/Estão os professores preparados para este novo modelo de ensino? Terão sido "educados" para ensinar através do computador?"

  É a partir desta pergunta que estou a realizar o meu estudo/investigação. Tenho feito inquéritos a professores da pré e do ensino primário e, não desvendando resultados, as respostas não variam muito.
 
Resta-me desejar (aos meus colegas) um óptimo trabalho (investigação) e umas BOAS FESTAS!

Logout, M

Programa E-learning e as crianças com deficiências motoras

Os processos de aprendizagem à distância de que muito já temos falado neste nosso blog revelam algumas desvantagens nomeadamente ao nível das relações sociais, mas apresentam também diversas e importantes vantagens. Uma dessas vantagens é a utilidade que este género de programas pode ter na vida de crianças com deficiências motoras e como tal, incapacitadas de frequentar a escola pelo meio regular. Não esquecendo obviamente o papel fundamental dos pais e professores orientadores das plataformas, este pode ser um método precioso que ajudará na instrução destas crianças e nos seus progressos a nível de aprendizagem.

Desta forma e no âmbito do trabalho de investigação que devemos fazer nesta cadeira de Comunicação Digital, propus-me a desenvolver este tema, recorrendo a uma tentativa de ajuda por parte da Liga Portuguesa de Deficientes Motores e do Ministério da Educação na área do Plano Tecnológico da Educação e recorrendo às pesquisas já efectuadas nesta área pelo Professor australiano Gerard Goggin.
No final partilharei convosco todas as minhas conclusões.

Logout, C

sábado, 5 de dezembro de 2009

Educação e Cibercultura: uma nova relação com o saber

O filósofo contemporanêo Pierre Lévy defende que "qualquer reflexão sobre o futuro dos sistemas de educação e de formação na era da cibercultura deve ser fundamentada numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber". Deste modo, faz na sua obra algumas constatações sendo que a primeira diz respeito à velocidade com que surgem e se renovam os saberes, sendo que pela primeira vez na história da humanidade a maioria das competências adquirirdas por uma pessoa no início da sua carreira profissional estarão desactualizadas no final da mesma. Em segundo lugar, constata que a transacção de conhecimentos que diz respeito à nova natureza do trabalho não para de crescer e que assim, trabalhar quer cada vez mais dizer aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. Por fim afirma ainda que o ciber espaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam diversas funções cognitivas como a memória, a imaginação, a percepção sensorial e os raciocínios. Por sua vez essas mesmas tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação e novos estilos de conhecimento.
Até ao século passado o conhecimento era passivel de ser calculado. No entanto, a partir do século XX com a progressiva descoberta da diversidade do mundo tornou-se evidente que o cohecimento passou definitivamente para o lado do impossível de calcular, isto é, hoje temos a hipótese de saber muito mais do que alguma vez imaginámos e de facto, as nossas criançãs têm hoje muito mais conhecimentos do que os adultos das gerações passadas.

Logout, CMR

Era Digital. Did you know?

Educação para os média

No seu livro "Educação para os média", publicado em 1998, o professor universitário e espcialista em estudos dos média, José Carlos Abrantes, afirma que a educação a este nível se trata do conjunto de respostas educativas perante o contacto da população com os próprios meios de comunicaçãi. O autor afirma também que estas respostas não se podem levar em consideração por si só, mas sim que é necessário ter em conta os contextos escolares e familiares. Segundo diversos estudos do Canadá e E.U.A: os média não são puros reflexos da realidade externa como é habitual ouvirmos, mas são sim sistemas simbólicos que necessitam de ter uma leitura activa. Isto é, a realidade não é apenas reflectida ou transmitida, é também produzida e construída pelos meios de comunicação. Nos últimos anos a presença maciça da televisao deu grande projecção às imagens e aos sons na construção de programas de educação para os média e como tal a educação passou assim a implicar uma componente de leitura de mensagens já produzidas por outros.
O autor afirma ainda que a educação para os média adquire uma dimensão prioritária e aglutinadora em relação aos novos saberes que batem à porta das escolas. Essas representações funcionam como instâncias organizadoras de emoções, de conhecimentos, de valores e de atitudes que obrigatoriamente se repercutem em todos os modos de aquisição do saber que dos alunos quer dos professores.

Logout, CMR