quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"Novos modelos de leitores electrónicos nos EUA" por Lusa (20-10-2009)



Dois novos modelos de leitores de livros electrónicos vão ser lançados no mercado americano - o "Que, da Plastic Logic, esperado para o início de 2010, e o "Alex", da Spring Design, que pode chegar às lojas antes do fim do ano.

O modelo "Que" deverá ser formalmente apresentado no grande salão da electrónica de Las Vegas em Janeiro mas a empresa Plastic Logic já mostrou a fotografia de uma fina "tablete" negra, tendo explicado que o leitor não se destina apenas aos leitores de romances mas também aos homens de negócios, pois o aparelho lê formatos comuns no meio empresarial, como Pdf, PowerPoint, Excel.
Quanto ao "Alex", vai funcionar tendo por base o sistema Android do Google, e deverá ter dois ecrãs: um clássico, a preto e branco, para a leitura de documentos electrónicos, e outro de cristais líquidos e a cores, para navegar na Internet.
Os dois novos leitores foram divulgados na véspera de uma conferência de imprensa da cadeia de livrarias Barnes and Noble, que anunciou a sua intenção de entrar no mercado das edições digitais.
Actualmente, é o livro electrónico Kindle, do distribuidor em linha Amazon, que domina largamente o mercado americano, seguido de Sony, que propõe diversos modelos.
No mercado dos EUA, marcam ainda presença o britânico Interead e o holandês IREX, correndo rumores de que a Apple lançará em breve com um leitor topo de gama.
De acordo com o gabinete de marketing Forrester Research, o mercado americano dos livros electrónicos vai chegar aos três milhões de unidades este ano e o dobro em 2010.

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"O Fio do Horizonte" de Eduardo Prado Coelho


Neste seu artigo para o jornal "Público" o professor e escritor pretende chamar a atenção para o uso, nem sempre benéfico, de suportes multimédia.
Nos últimos anos tornou-se essencial que qualquer tipo de apresentação em público seja acompanhada por uma ferramenta tecnológica de forma a que exista mais dinâmica e que a audência possa ser cativada constantemente. No entanto, tal como o exemplo que o autor fornece neste artigo, este acompanhamento nem sempre é necessário, podendo mesmo tornar-se repetitivo e aborrecido.
Neste caso, falávamos de uma conferência onde após o orador ter exposto as suas ideias, e consoante a temática, mostrava imagens ilustrativas um tanto ao quanto previsíveis para corroborar a ideia exposta. Esta "praga" é uma prática corrente na maioria dos encontros que envolvam um orador e uma audiência.
Na sua opinião, Prado Coelho defendia que a comunicação deve ser levada a cabo de forma simples para que se estabeleça uma maior cumplicidade com quem nos ouve ou lê, e para atingir esse objectivo devemos criar as condições exactas, encontrando a melhor forma de fazer chegar a mensagem ao seu destinatário.
Portanto, temos assim uma prova de que a tecnologia, ao contrário do que possamos pensar, pode por vezes não representar tanta importância nas nossas actividades, podendo até prejudicar-nos, tomemos como exemplo a forma cativante com que os oradores da Grécia Antiga  transmitiam as suas ideias sem precisar de recorrer a qualquer outro suporte que não a retórica.

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Is google making us stupid?

in What the Internet is doing to our brains

BY NICHOLAS CARR
 
"And what the Net seems to be doing is chipping away my capacity for concentration and contemplation."

Ousamos começar o nosso post não só com um depoimento que poderia ser traduzido em português para "E o que a Net parece estar a fazer é lascar a minha capacidade de concentração e contemplação", como com o desafio de vos fazer responder à pergunta que Nicholas Carr fez: Estará o google a tornar-nos estúpidos?"

Avancemos para a nossa resposta.
No âmbito da nossa temática, escola digital, iremos responder na perspectiva das crianças.

A criança inicia o processo de socialização desde o momento em que nasce. A primeira educação que recebe é em casa. Com cerca de 3 anos vai para o jardim de infância "aprender a ser criança junto de outras crianças". Com 5/6 entra na escola primária e inicia assim a sua educação direccionada para o futuro.
A criança de hoje já sabe o que é o computador, a internet e prefere-as aos meios tradicionais, tais como os livros e os quadros a giz.
O nosso Governo tem mostrado grande interesse em "digitalizar" os nossos alunos, mas será essa a melhor solução? Ensiná-los a mexer nos computador antes de folhear um livro não será o mesmo que ensinares-lhe a andar de patins antes deles aprenderem a andar?

Nicholas Carr em "Is Google making as stupid?" fala-nos nos malefícios da internet. Malefícios esses, não directos, mas que se mostram ao longo dos tempos. Nicholas dá-nos a conhecer depoimentos de pessoas que antigamente devoravam livros com gosto e, a partir do momento que os seus olhos se apaixonaram pelo ecrã do computador, perderam essa aptidão. Mais do que três páginas é um martírio, ler o livro inteiro um sacrificio!

Haverá uma idade correcta para "conhecermos" os computadores? Sem querermos ser saudosistas ou tradicionalistas, a nossa geração, apesar de muito tecnológica, só abriu as portas à tecnologia um pouco antes da entrada na faculdade, pelo menos quanto ao uso diario e quase "excessivo" e não perdemos muito com isso, verdade?

Para além da aprendizagem poder ser enviezada com má informação não filtrada de sites enciclopédicos, o que dizer dos nossos olhos (24 horas abertos para o mundo) e da nossa coluna (24 horas na mesma posição, sem descanso). Não nos interpretem mal, o que seria de nós sem tecnologia, mas não será muito forte exigir conhecimento cibernético a uma criança de 6 anos?

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Uma nova visão do futuro.

Nos nossos dias, estamos constantemente a ser "bombardeados" com notícias, informação, problemáticas e questões relacionadas com a nossa sociedade, com o nosso mundo. Muitas destas referem-se a temas actuais como novos actos eleitorais, como mudanças no nosso país e no nosso planeta. Guerras, bombardeamentos, crises em muitos dos sectores nacionais e internacionais, violência e desastres são já temas banais e constantes no quotidiano de qualquer indivíduo. Mas, outras questões também se levantam, outras questões também se impõem.
E as novas tecnologias? Não são elas também responsáveis por novas mudanças e por novas realidades sociais?
O mundo tecnológico, profissional e, até pessoal, sofreu profundas alterações. Relações foram modificadas ou perdidas. O mundo escolar e universitário foi alterado. A biblioteca foi substituída por uma biblioteca virtual, os livros foram substituídos por emails e documentos interactivos.

Eis, "A Vision of Student Today"...




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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ontem, Hoje e Amanhã

Abaixo mostramos um vídeo sobre a diferença entre a educação de ontem, de hoje e a de amanhã, bem como as diferenças territoriais no que diz respeito ao aproveitamento escolar.



Gostariamos de deixar uma pergunta aos nossos leitores: Acham que a tecnologia beneficia ou prejudica o aproveitamento escolar? Seja qual for a tua resposta, porquê?



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sábado, 10 de outubro de 2009

"Everything bad is good for you"

O título da obra do americano Steve Johnson, "Tudo o que é mau faz bem" na tradução portuguesa, desperta à partida a nossa atenção de uma forma especial pelas palavras antónimas que o compõem. O autor encarrega-se de mostrar aos seus leitores o reverso da moeda naquilo que diz respeito às novas formas de comunicação. Dando especial enfoque aos video jogos e não esquecendo de referir os aspectos negativos que estes reconhecidamente arrastam consigo, Johnson prefere ter uma visão optimista. Afinal, não é assim tão prejudicial para a vida de uma criança ou adolescente passar horas por dia em frente de um ecrã, onde toda a sua atenção está focada num qualquer jogo que envolva futebol, violência, corridas de carros ou qualquer outra temática. Bem pelo contrário. Afinal tudo isto pode tornar os jovens mais inteligentes, atribuir-lhes uma maior capacidade na tomada de decisões, ajudar largamente no seu desenvolvimento cognitivo e contrariamente a tudo o que se possa pensar não é um factor assim tão grave de isolamento social. Numa comparação um tanto ou quanto singular, o autor afirma que chega mesmo a ser mais saudável do que ler um livro, pois a leitura é um acto que praticamos sózinhos enquanto que jogar além de o podermos fazer com  mais do que uma pessoa, ainda nos insere num grupo social com quem partilhamos o gosto por este género de entretenimento, seja na escola ou até mesmo no trabalho.
Johnson defende assim que a sociedade contemporânea deve atenuar a desvalorização técnologica, quebrando com os juízos de valor pré-defenidos que dizem que hoje em dia esta é essencial mas prejudica a nossa saúde física e intelectual. A humanidade deve acompanhar a tendência natural para a qual a sociedade caminha a passos largos e abrir-se assim para as novas experiências que nos deixarão ver mais além.
A ser totalmente verdade, a forma de pensar do autor alivia as nossa preocupações mas estamos certos de que como em tudo na vida quando fazemos algo na medida certa, isso nunca é prejudicial.
Quanto às nossas crianças que vivem nesta escola cada vez mais digital, têm agora mais uma desculpa para passar mais algum do seu tempo em frente do ecrã.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Michael Wesch - "Web 2.0... The Machine is Us/ing Us"

"Michael Lee Wesch (born June 22, 1975) is assistant professor of cultural anthropology at Kansas State University. Wesch's work also includes media ecology and the emerging field of digital ethnography, where he studies the effect of new media on human interaction.
Wesch is launching the Digital Ethnography Working Group, a team of undergraduates exploring human uses of digital technology. Coinciding with the launch of this group, Wesch created a short video, "Web 2.0... The Machine is Us/ing Us." Released on YouTube on January 31, 2007, it quickly became the most popular video in the blogosphere and was viewed over 7 million times."



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"Mimi" na Web 2.0



Faz como nós! Cria a tua personagem digital ou caricatura os teus amigos em http://roxik.com/pictaps/.
Diverte-te!


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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma nova experiência, uma nova biblioteca (virtual).

"A Cushing Academy, uma escola secundária privada do Massachussetts, EUA, decidiu que os livros são uma tecnologia ultrapassada e vai trocá-los por versões digitais.


O novo centro de aprendizagem de 500 mil dólares (cerca de 350 mil euros) irá oferecer dezoito leitores de e-book Amazon Kindle e Sony, televisores planos, uma cafetaria e cubículos de estudo onde os alunos poderão usar os portáteis.
James Tracy, reitor da escola, disse ao Boston Globe que "quando olho para os livros, vejo uma tecnologia ultrapassada, tal como os pergaminhos foram ultrapassados pelos livros". Tracy acrescentou que "Não se trata de recriar o Fahrenheit 451. Não estamos a desencorajar os alunos de ler. Vemos isto como uma forma natural de lidar com tendências emergentes e optimizar a tecnologia".


O reitor espera que os 20 mil livros da biblioteca transitem para uma versão virtual, juntando-se a um catálogo muito maior a que os alunos terão acesso. Devido às limitações de espaço, a escola tem vindo a doar os antigos livros a escolas locais e bibliotecas."


Márcio Florindo, in exameinformatica.pt
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A Escola no Second Life



"Second Life is an online 3D virtual world imagined and designed by you. From the moment you enter Second Life, you’ll discover a universe brimming with people and possibilities.(...) Create and customize your own digital 3D persona, also known as your avatar."


in secondlife.com
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