quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"Da comunicação de massa à comunicação em rede"

No seu trabalho o professor do ISCTE e investigador Gustavo Cardoso destaca os modelos comunicacionais e a sociedade de informação como agentes essenciais na passagem de uma comunicação de massa para uma comunicação em rede. Tendo-nos sido proposto que analisássemos este seu trabalho numa apresentação oral na cadeira de Comunicação Digital, começámos por referir que os últimos 15 anos foram sem dúvida de forte mudança no panorama tecnológico. Estas mudanças revelaram-se não só ao nível da inovação tecnológica, como também ao nível dos novos meios de comunicação e dos novos processos de mediação. Segundo Cardoso, o principal motivo para que tantos e tantos investigadores dedicam grande parte do seu tempo ao estudo do processo de modelação social e cultural deve-se à centralidade e ao poder que os media desempenham na nossa sociedade. Um desses autores é o sociólogo espanhol Manuel Castells que distingue duas dimensões cruciais para compreender o sistema dos media: a organização em rede da sociedade e o processo de auto comunicação de massa. No entanto, não nos podemos esquecer de abordar os diferentes modelos comunicacionais e desta forma é neste ponto que se coloca a questão principal: existe ainda uma comunicação em massa ou chegámos a um novo patamar de comunicação em rede?

Para responder a esta questão é impossível não referir o papel da Internet, que é quem no fundo está na base desta rede, tendo como precioso auxiliar a nova era dos aparelhos convergentes cujo sucesso e utilidade o autor acaba no entanto por questionar. Certo é, que é a própria análise teórica das nossas escolhas que individualiza os media, uma vez que enquanto seres sociais não usamos apenas um único media, mas sim combinamo-los entre si, usando-os em rede.
Todo este processo tem como pano de fundo a globalização comunicacional do século XX e todo o seu panorama de desenvolvimento, desde a função inicial dos media e de quem trabalha com eles até à sua função na actualidade. Tudo isto nos remete para o papel activo que hoje desempenhamos na sociedade participando no espaço público e sendo criadores de opinião enquanto utilizadores-inovadores.
Todas as sociedades são assim caracterizadas por modelos de comunicação e não apenas por modelos informacionais, e não importa de que forma, mas todos nós enquanto utilizadores lidamos diariamente com pelo menos um meio de comunicação.
Destaquemos então a ideia de que já ultrapassámos o modelo de comunicação interpessoal em que a informação passava de boca em boca, o modelo de comunicação de “um-para-muitos” na era inicial da imprensa e, à partida, tudo indica que estamos  agora também a ultrapassar o modelo de comunicação em massa sob a existência de um quarto modelo que podemos apelidar de comunicação em rede.
Esperemos então pela valiosa opinião de mais estudiosos da comunicação, no entanto, podemos acrescentar que considerando a hipótese da sua existência, este quarto possível modelo comunicacional certamente não substituirá os outros três, mas pelo contrário irá articulá-los.

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Buzz - PlayStation2


No mundo da educação digital é importante mencionar o papel dos videojogos didácticos. De entre os muitos que existem deixamos a sugestão do divertido BUZZ da PlayStation2!!

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Os Substitutos


Título Original: Surrogates

Intérpretes: Bruce Willis, Radha Mitchell, Rosamund Pike, Ving Rhames

Realização: Jonathan Mostow

Género: Acção, Ficção Científica, Thriller

Duração: 1h28mins

Origem: EUA


Site Oficial: http://chooseyoursurrogate.com/

Sinopse: Num futuro próximo, os humanos vivem isolados nas suas casas e só interagem com os elementos exteriores através de entidades robóticas que lhes servem de extensão do próprio corpo. Quando várias dessas criaturas são assassinadas, caberá a um polícia investigar o sucedido através do seu próprio sósia mecanizado. Só que os eventos acabam por forçá-lo a abandonar o isolamento e sair para o exterior, para desvendar toda a teia conspirativa por trás dos crimes.

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Gripe A: Pais querem filhos a estudar em casa durante a recuperação

Nos primeiros dias estão mais prostrados, com febre alta, dores de cabeça, de garganta ou de barriga, mas só depois de sete dias é que podem regressar à escola. Até lá, os alunos com sintomas de gripe A podiam ir fazendo trabalhos para acompanhar o que se passa na sala de aula, defendem os pais. No entanto, a actuação das escolas varia muito.

Há professores que mandam trabalhos para casa, outros telefonam aos encarregados de educação e informam sobre o que os educandos podem ir fazendo enquanto não regressam à escola. Os mais tecnológicos deixam exercícios ou propostas na plataforma Moodle (um sistema on-line usado pelas escolas para informação e gestão da aprendizagem) para os alunos consultarem, ou enviam trabalhos por correio electrónico. O problema, dizem alguns directores de escolas contactadas pelo PÚBLICO, é que nem todos os pais se preocupam com esta matéria e muitas famílias não têm acesso à Internet.


A plataforma Moodle pode ser a solução. Muitos docentes das escolas das Piscinas dos Olivais, em Lisboa, da D. Afonso III, em Faro, e da EB 2, 3 de Aradas, em Aveiro, estão inscritos e utilizam-na com regularidade. Contudo, nem todos os alunos têm acesso, alertam os responsáveis.
"Foi deixado ao critério das escolas quais as actividades a desenvolver", resume Maria José Viseu, presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (Cnipe), que revela que se há pais para quem os trabalhos de casa são importantes, outros consideram que a actualização do aluno deve ser feita em sala de aula.
Mas há outra opção, alerta a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap): a plataforma da Escola Virtual, da Porto Editora (PE). "Se no 2.º período se confirmar a epidemia prevista, a opção de teletrabalho pode revelar-se importante", defende Albino Almeida, presidente da confederação, para quem os alunos não devem deixar de trabalhar no período em que estão em casa.
Através da Escola Virtual, os professores podem comunicar com os alunos pela Internet, além de esta plataforma oferecer manuais e exercícios para todos os anos. Em Agosto, a PE propôs ao Ministério da Educação negociar a Escola Virtual para todas as escolas mas, até hoje, ainda não recebeu qualquer resposta, informa Paulo Gonçalves, porta-voz da empresa.
Para já, os professores ainda não estão a faltar muito por causa da gripe A, informam as escolas. Por isso, concluem, as substituições têm sido feitas dentro da normalidade.

in Público, 2009.11.17
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sábado, 7 de novembro de 2009

Tim O'Reilly e a Web 2.0: um novo (futuro) presente

Foi no ano de 2001 que se deu o chamado "boom" da Internet com a consagração do termo da Web 2.0

 
Tim O'Reilly em What Is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software "tenta definir o conceito de Web 2.0 e explicar as suas implicações na nova geração [tecnológica]".
Após 8 longos anos de revoluções e modificações no espaço digital, algumas críticas e dúvidas ainda perduram quanto à utilização e quanto à verdadeira realidade da Web 2.0.
Neste texto, O'Reilly reflecte sobre os principais príncipios desta nova realidade, sendo o princípio da inteligência colectiva, aquele que se revela fundamental para a perpetuação e adaptação da web 2.0 na nossa realidade social. Empresas e instituições como a Ebay, Amazon, Wikipédia ou o Flickr, são hoje os melhores exemplos do que está exposto como base no processo da web 2.0: as contribuições e a actividade dos utilizadores. Esta actividade dos utilizadores, acaba por ser uma das características mais apontadas como duvidosas por parte dos críticos já que o conteúdo muitas vezes, acaba por não ser o mais correcto e o mais confiável mas, apesar de opiniões contraditórias, esta nova aplicação por parte da web 2.0 veio revolucionar totalmente a dinâmica de produção de conteúdo.
Mas O'Reilly, a par do princípio da dinâmica de produção de conteúdo, define outros 7 princípios que esclarecem de forma geral e abrangente, as competências centrais da Web 2.0:
  1. Serviços e não software empacotado, com “escalabilidade” de custo eficiente;
  2. Controlo sobre fontes de dados únicas e difíceis de serem recriadas, enriquecendo quanto mais as pessoas as utilizarem;
  3. Confiança nos utilizadores como "co-activos" [na produção de conteúdo];
  4. Agregação da inteligência colectiva;
  5. Estimular o auto-serviço para, e do cliente;
  6. Software para vários dispositivos e;
  7. Interfaces de utilizador, modelos de desenvolvimento e modelos de negócios leves.
Desta forma, após a indicação e explicação dos 7 componentes principais da web 2.0, O'Reilly conclui afirmando:

"The next time a company claims that it's "Web 2.0," test their features against the list above. The more points they score, the more they are worthy of the name. Remember, though, that excellence in one area may be more telling than some small steps in all seven."


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ZOHO



No passado dia 29 de Outubro, calhou-nos em sorte apresentar o texto "From Mass Network Communication" de Gustado Cardoso no site Zoho.
Preocupámo-nos, antes de olhar para o texto, em explorar o site. Deparámo-nos com uma aplicação muito semelhante ao Power Point.
Registámo-nos, procedimento comum em qualquer site web 2.0 e "mergulhámos" no ZOHO. Encontrámos um site que proporciona a execução de apresentações em slides, com possibilidade de animações, alterações de cor e padrões de fundo e inserção de imagens e vídeos.
A vantagem que encontrámos foi a facilidade com que se aprende a mexer na ferramenta, muito devido à semelhança com o Power Point. Contudo, é muito fácil "perdermo-nos" no ZOHO, na medida em que não nos singimos a 5 ou 6 slides e quando damos por nós já estamos com três dezenas feitas. Talvez seja esta a maior desvantagem, a par do facto de não ser permitido guardar a apresentação, ou seja, só quando entramos no site é que temos acesso à apresentação feita.

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PARABÉNS E-MAIL

O primeiro e-mail foi enviado no dia 29 de Outubro de 1969, há precisamente 40 anos. O autor desta primeira mensagem de correio electrónico foi Leonard  Kleinrock, professor da Universidade da Califórnia e continha apenas as letras "LO" que significavam "login".
Esta ferramenta que veio revolucionar a comunicação é hoje indispensável no quotidiano de qualquer cibernauta, o que nos leva a pensar como seria hoje a nossa vida se o e-mail não existisse.
Assim esperamos muitos mais anos e aguardamos as suas novas evoluções.

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