sábado, 5 de dezembro de 2009

Educação e Cibercultura: uma nova relação com o saber

O filósofo contemporanêo Pierre Lévy defende que "qualquer reflexão sobre o futuro dos sistemas de educação e de formação na era da cibercultura deve ser fundamentada numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber". Deste modo, faz na sua obra algumas constatações sendo que a primeira diz respeito à velocidade com que surgem e se renovam os saberes, sendo que pela primeira vez na história da humanidade a maioria das competências adquirirdas por uma pessoa no início da sua carreira profissional estarão desactualizadas no final da mesma. Em segundo lugar, constata que a transacção de conhecimentos que diz respeito à nova natureza do trabalho não para de crescer e que assim, trabalhar quer cada vez mais dizer aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. Por fim afirma ainda que o ciber espaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam diversas funções cognitivas como a memória, a imaginação, a percepção sensorial e os raciocínios. Por sua vez essas mesmas tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação e novos estilos de conhecimento.
Até ao século passado o conhecimento era passivel de ser calculado. No entanto, a partir do século XX com a progressiva descoberta da diversidade do mundo tornou-se evidente que o cohecimento passou definitivamente para o lado do impossível de calcular, isto é, hoje temos a hipótese de saber muito mais do que alguma vez imaginámos e de facto, as nossas criançãs têm hoje muito mais conhecimentos do que os adultos das gerações passadas.

Logout, CMR

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